domingo, 23 de novembro de 2008

DRUMMOND & EU


Sempre estive mais pra John Lennon que pra Drummond. E sempre achei poesia chata, menos a de Drummond, a de Neruda e mais uma meia dúzia que dá pra contar nos dedos de uma mão. E nessas voltas que essa vida dá (valeu Dadá!) vim parar em Itabira e vou expor lá desenhos em homenagem a Drummond, ao lado do meu outro mestre, Ziraldo. A abertura da expo será dia 9 de dezembro, e ela vai acontecer na Casa de Drummond - a casa onde o poeta viveu em Itabira e que é conservada com carinho pela Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade, promotora da nossa exposição, intitulada Poesia & Cartum: duas visões de Drummond. O convite vai estar na seção "Tá rolando", do site, depois cês vêem la.


Pra isso acontecer, rolaram muitas coisas antes, mas eu tô com uma preguiça danada de contar agora. É assim mesmo, quando a gente tá fazendo da preguiça de falar. Quando para de fazer, fala que é uma beleza. E como você pode ver, eu to com preguiça de falar os detalhes, mas olha quantas palavras já digitei dizendo que não to a fim de falar, por preguiça. Fiquemos assim: informação no site, blablabla no blog, ok? Vê lá então, amanhã ou depois já estará tudo no site.


Mas teve algumas coisas bem interessantes. Conhecer Itabira pelas mãos de meus amigos Paulo e Lute, e também pelo meu amigo Dr. Silvio Pagy. Ser adotado pela FCCDA, que por incrivel que pareça, gostou pra caramba do meu trabalho, ou seja: com certeza vem mais coisa por aí (e eu fiquei todo inchado, igual pão na lavagem). Conhecer o Mauro Moura, um dos responsáveis pela integração das comunidades lusófonas, que pretende levar nossa exposição pra Lisboa, Cabo Verde, Madrid e sabe lá mais aonde. Ficar amigo do Dodô, o didático dono do bar Sensatez, onde se ouve tudo o que você só tinha ouvido falar antes. (na minha última visita ao bar, ouvi Chiquinha Gonzaga...)


E uma coisa legal também foi a aplicação que a Cind me fez na poesia Drummoniana, que eu só conhecia superficialmente, mas agora conheço uma camada acima do superficial, e rumo ao mediano até daqui a uns dias, nesse ritmo.


Mas o legal mesmo é estar colocando meus desenhos na casa do Drummond. É muito mais longe do que eu pensei em chegar.

domingo, 2 de novembro de 2008

Já dizzia o ozzy


essa dá uma camiseta massa...

sábado, 1 de novembro de 2008

PREGUIÇA TOTAL


Nenhuma postagem desde 30 de outubro... mas também ninguém lê mesmo, bobagem.


Nesse meio tempo tá rolando um monte de projetos na encubadora. Pra um cara que já tá todo encubado, que nem eu, tem nem jeito de ficar atualizando blog, então deixa rolar, quanto os projetos estiverem indo pra rua a gente avisa.


Como agora, por exemplo: exposição de desenhos em homenagem a Drummond. Desenhos do Ziraldo para o livro que fez com o poeta: "O pipoqueiro da esquina", e desenhos meus, que cartunizei o poema "Eu, etiqueta". Eles estarão expostos na Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade, em Itabira, de 15 a 27 de novembro agora. Na abertura, lançamento da jararaca alegre pela primeira vez em Itabira, um coquetelzinho e musica da boa, com direito a esticar até o bar Sensatez, do nosso amigo Dodô, depois dos procedimentos legais.


No Sensatez (que eu até ontem chamava de Insensatez, mas é um erro compreensível, afinal o bar é de jazz e bossa nova, o Dodô só quis consertar alguma coisa que eu não sei o que é) vamos ficar tocando violão até sei lá que hora, ou até os vizinhos chamarem a polícia, o que vier primeiro.


No bar tem um piano, e eu espero a presença de uma pessoa que disse que pode arrancar umas notas dele.


Fora isso, no fim, é tudo uma grande festa, que é o que a gente gosta... amigos, arte, música boa, noite de lua (será uma noite de lua cheia, de acordo com a Folhinha Mariana) e tudo o que vem junto com tudo isso.


O convite tá ficando pronto e eu vou postar aqui. Se alguem estiver lendo, considere-se convidado.


Na foto, estamos no Sensatez: eu, Jorge Inácio (o grande cartunista, autor da capa da próxima jararaca); Silvio Henrique, meu amigo delegado POP, baixista da banda Namastê, e ao lado dele o vocalista e violonista da banda, Flavio Boca; e na ponta, o Dodô, dodono do Sensatez, responsavel pela atmosfera jobiniana e viniciana do sensacional bistrô.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

A música da vizinhança

Meu vizinho de cima é crente. Ele gosta de ouvir músicas "gospel". Que vem de "God Spell", alguma coisa como um encantamento de Deus, sei lá. Teve até um filme de ópera rock nos anos 70, "Godspell, a esperança", da mesma safra de "Jesus Cristo superstar"... mas a gospel de verdade vem dos spirituals, os cantos dos negros americanos nas igrejas criadas por eles pra se reunirem em tempos de segregação dura... é um canto lamentoso, mas vibrante, cheio de energia, corais lindos, e de um deles saiu Ray Charles para criar a música soul, outra filha dileta do spirituals. Mas hoje qualquer música de igreja é considerada gospel, já perdeu todo o sentido. É igual dizer que bruno e marrone e victor e leu cantam musica sertaneja. Pode ser "sertaneja", mas as aspas não deviam ser dispensadas.

Meu vizinho de baixo é uma instituição educacional infantil para crianças mirins. Todo dia de manhã, antes de sair de casa, escuto os meninos cantando. Tem uma musiquinha que fala "arroz, feijão, batata frita e macarrão"... eles cantam com tanta alegria... sabem que vão comer daí a pouco... devem ser bem tratados lá, que ótimo.

Meu vizinho de frente, ocupando toda a quadra, é um asilo de velhos. (existe asilo de novos?) Quando a Felícia faz bolo, ela leva uns pedaços lá, fala que vai dar pro "vô". Ele não é vô dela, mas não sei como nem quando começou essa relação exo-familiar. Acho bonito... De vez em quando também um carro tenta entrar lá sem passar pelo portão. Explico: minha rua é um morro bem a pino, um dos mais a pino da minha cidade de morros a pino. Duas vezes já, depois que moro ali, um carro perdeu o freio na descida e jogou a direção no muro. Como o muro ocupa todo o quarteirão, é melhor freiar no muro do que do outro lado da rua, onde pode freiar em alguém, ou descer o morro até o fim e entrar na casa da rua de frente sem bater (na porta)... Lá também rolam músicas gospel, só que ao vivo, porque o asilo é de uma igreja evangélica que realiza cultos ali de vez em quando.

E na minha casa rola rock. E MPB. E seus derivados (do rock e da MPB). Nunca saio de casa sem ao menos meia horinha de música. Hoje deixei rolando o video do scorcese sobre os Stones, "Shine a Light", e pra encerrar umas duas do dvd ao vivo dos Titãs e Paralamas. Tem dia que estou mais pra AC/DC e Led Zeppelin antes de sair. Mas ontem mesmo foi o último do Lô Borges, "BHanda", que tá muito bom. Ao contrário do Milton, o som do Lô até hoje é Clube da Esquina. Esses dias tem rolado também o da Nara Leão da coleção da Folha, que veio com um livreto sobre ela escrito pelo Ruy Castro (autor dos textos de toda a coleção de 20 CDs); o Paul McCartney Live in Quebec, da turnê atual dele (mais do mesmo... muito bão); um ao vivo do Black Crowes, gravado no Fillmore em San Francisco (o palco onde pontificaram Janis, Jimi Hendrix e Jefferson Airplane); e tá rolando também os "Cantoria" (volumes 1 e 2), um grande encontro entre Elomar, Xangai, Vital Farias e Geraldo Azevedo, que eu ouvia muito em vinil no fim dos anos 80 e acabei achando num sebo...

Ah, como eu gosto disso.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Será que eu to virando emo?

Minha tristeza é rock’n roll
Nada me abala, nada me derruba
Fuck it all, I me mine
If you can’t rock me, somebody will

Minha tristeza é clube da esquina
Ainda moro nessa mesma rua
Ainda gosto de dançar
Bom dia, como vai você?

Minha tristeza é Roberto
Pois sem você, meu mundo é diferente
Minha alegria é triste...

Minha tristeza é sertaneja
Morro de amor por ela e ela nem aí

Minha tristeza é bossa nova
Vai, diz a ela que sem ela não pode ser
O meu amor sozinho é assim como um jardim sem flor
Eu queria, ah eu poderia dizer a ela...
Como é triste se sentir saudade

Minha tristeza é normal
É pra sentir mesmo, deixar bater
Só assim ela passa
Tristeza pode ser
O prenúncio de uma nova alegria

Minha tristeza não me impede de viver
Nem de criar
Nem me faz deixar de gostar de quem gosto
Nem de amar

Não se assuste com minha tristeza
Não fuja de mim porque estou triste
Eu não sou, estou
Mas hoje à noite tem The Doors no Jack
E quem sabe minha tristeza
break on through to the other side...

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Ainda o cultura na calçada


Um dos eventos mais legais de BH é o Cultura na Calçada. O Jeová, criador da brincadeira, pôs mais de 400 fotos no yorgut dele. Acima, em primeiro plano, a exposição de caricaturas rocknroll do William. Quem quiser ver mais: http://www.orkut.com.br/Album.aspx?uid=7365957527407274454&aid=1221752827

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

A enciclopédia do Rock


Taí eu com um cara de quem eu não sou digno de desatar o all star. Adriano Falabella, a enciclopédia viva do rock. Dizem que eu manjo de rock mas perto dele eu sou um livrinho de bolso, versão econômica pocket little shit. Cês já devem conhece-lo do Alto Falante, na Rede Minas, retransmitido pro brasil todo pela Cultura. No último Cultura na Calçada, promovido pela Banca Totaro, do nosso amigo Jeová, a gente trocou umas figurinhas. E quem sabe o que é o Cultura na Calçada? bom, o Jeová, dono da banca de revistas Totaro, na av. Brasil, na altura do nº 460, no santa efigênia (BH), transforma a banca dele num palco e as bandas ficam tocando, enquanto rola exposição de arte e barraquinha de goró e churrasquinho e pessoas legais papeando e lançamentos de livros e sempre a jararaca marca presença. Neste último, dedicado ao disco Abbey Road dos Beatles, teve também os Impublicáveis, o Fernando Righi lançando seu livro de poemas "5 impressões de meu tempo", o Pedro Gonçalves com telas retratando várias fases dos Beatles, o grande William com suas fantásticas caricaturas de bandas de rock, o Marcelo Bittencourd com suas estatuetas, a Sandra Vidal com suas colagens, o Clube do LP fazendo discotecagem de vinil, e apresentações de Ana Bê e Zé Mauro, Vlad Magalhães, Low-Fi, Club Vintage e Acetato PB. Cara, o Cultura na Calçada é incrível, só do cara ter a sacada de transformar a banca de revistas num palco de rockenroll cê já tem noção... quer saber mais? vai no flogão do Jeová: www.flogao.com.br/bancatotaro. Ou no Myspace: www.myspace.com/bancatotaro. Tá tudo lá. E quanto ao Adriano Falabella, ainda vai acabar entrando pra equipe de colaboradores da J.A., cês vão ver. A foto é do grande Alexandre Lopes, que na próxima edição da J.A. vai publicar um ensaio duca intitulado Loverock.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

1 Festival Nacional da Piada Ruim


Meu amigo Fred ia ganhar neném e não se decidia pelo nome, entre Miguel e Benito. Meu outro amigo Robert sugeriu Benito porque é um nome muito mais "benito" que Miguel. E eu completei dizendo que quando ele estivesse no meio da mulherada ele seria o benito fruto entre as mulheres! (*)


Isto é PIADA RUIM!!


Se você é bom em piada ruim, prepare-se para mostrar seu talento a todo o Brasil! Agora que a jararaca está internacional graças ao sáite e ao blogue, vamos lançar o primeiro evento de peso jararacal: o PRIMEIRO FESTIVAL NACIONAL DA PIADA RUIM! Mas atente para a diferença entre piada ruim e piada sem graça. Piada ruim é aquela que você rí DE TÃO RUIM QUE É. Piada sem graça não dá pra rir nem de graça. (viu?? viu?? mais uma piada ruim!!)


E também não vale piada ruim velha, tipo "o que o boné falou? bom, né?" ou piada do pinto caipira: "pirrr... pirrr". PIADA RUIM VELHA É IGUAL SONRISAL VENCIDO, NÃO DÁ ESPUMA E AUMENTA A AZIA!!


O edital do Festival Nacional da Piada Ruim será lançado no sáite, mas pra prestigiar as pouquissimas pessoas que acessam este blog - é, porque tem gente que nem sabe que dentro do sáite tem um blog - vamos dando dicas por aqui.


Importante: Fernando Lucas, Sylvio Abreu, Flávio Boca, Duarte e Flávio Corretor não podem concorrer porque são Ó COM CU!! (viu?? piada ruim prolifera! Reproduz por osmose! Poliniza! fala sério!!!)
(*) Miguel e Fred não estão comigo na foto. Na foto estão comigo Ronaldo e Alexandre. Correspondentes da Roadie Crew, que não publica piada ruim mas sai cada matéria de rock pesado do caralho. E o que eles estão fazendo aqui nesta matéria? Utilize isto como tema para uma boa PIADA RUIM!!!

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Pedras rolando em Itabira


Meus amigos Lute (o grande cartunista do Hoje em Dia, presidente da Cartuminas - Cartunistas Associados de MG) e sua Carmem, mais meu outro grande amigo Paulo Antonio (da Associação Turística de Itabira), que junto comigo (representando a Jararaca Alegre) formamos um time que tá começando uns projetos legais na cidade de Drummond, um deles junto à Fundação que leva o nome do grande poeta mineiro nascido naquela cidade. Mas eu não vou entrar em detalhes agora não porque tá sendo formatado ainda. Só que eu acho legal ir dando uns toquinhos das coisas que estão se preparando pra acontecer aqui no blog, uma vez que blog é pra isso. E além do mais, por uma foto legal nossa enquanto curtíamos o show dos Mutantes no Festival de Inverno de Itabira, quando demos o start dos nossos projetos, é até bom pra tirar do primeiro plano aquela foto de bunda que estava aqui. Só pra adiantar: o projeto vai ser realizado na Semana Drummond, promovida pela Fundação Carlos Drummond de Andrade todo ano em Itabira, no fim de outubro. Detalhes em tempo hábil... e todo mundo vai ser convidado, claro

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Se fudendo


Você sabia que antigamente, na Inglaterra, as pessoas que não fossem da família real tinham que pedir autorização ao Rei para terem relações sexuais?


Por exemplo: quando as pessoas queriam ter filhos, tinham que pedir consentimento ao Rei, que, então, ao permitir o coito, mandava entregar-lhes uma placa que deveria ser pendurada na porta de casa coma frase 'Fornication Under Consent of the king' (fornicação sob consentimento do rei) = sigla F.U.C.K.


Já em Portugal, devido à baixa taxa de natalidade, as pessoas eram obrigadas a ter relações: 'Fornicação Obrigatória por Despacho Administrativo' = sigla F.O.D.A.

Por sua vez, quem fosse solteiro ou viúvo, tinha que ter na porta afrase: 'Processo Unilateral de Normalização Hormonal por Estimulação Temporária Auto-induzida', sigla P.U.N.H.E.T.A.


É importante saber a etimologia das palavras, sabe. Valeu Claudinha!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

valeu

marcelo boca baby raulzito fernanda renata glisia leo renato ur nivaldo chocolatti catitu kendroa juju brigida detinha fabiola fabiola camaleão lu de batal cassia lucchi ps arthur porcaro otavio rodrigo orêia juninhos guido assis auder robert elizeu lex jorge oscar pollyana samira debora rafaella chico morena tio cacalo tio joaca carla elmane fernando dada ariano pedro neiler priscilla manoel cabeto mogga kim silvio lute fred renata genita alexandre ronaldo mayara natalia rosilene

e na semana que começa agora, quem vai passar por aqui?

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

no rango

Anteontem eu almocei no Frei Tuck, uma carninha com molho de pimenta do reino, batatas, brocolis com alho... ontem, um salmão num restaurante argentino do bh shopping. E hoje, eu almocei uma coxinha com refresco da promoção de uma lanchonetezinha ali na afonso pena.

Lembrei de uma musica que o Gil tocou no primeiro rock in rio, do discasso que ele tava lançando na época. Era mais ou menos assim

A segurança me pediu o crachá
eu disse nada de crachá meu chapa,
sou um escrachado
um extra achado num galpão abandonado
nada de crachá!

yeah... uouou... yeah

Sei que o senhor é pago pra suspeitar
mas eu estou acima de qualquer suspeita
em meu planeta todo o povo me respeita
sou tratado assim como um paxá

yeah... uouou

Essa aparência
de mero vagabundo é mera coincidência
deve-se ao fato
de eu ter vindo ao seu mundo com a incumbência
de andar a terra
saber por que o amor, saber por que a guerra
de olhar a cara
da pessoa comum e da pessoa rara

Uns dias rico, uns dias pobre, uns dias no poder
uns dias chanceler, uns dias sem comer
com roupa de rico ou vestido de mendigo
meu amigo, se eu quisesse eu entraria sem você me ver


Amanhã acho que vou comer um quibe na rodoviária.
(Ah, não é quibe não? é o que então?)

É fantásticô


A Jararaca sempre foi considerada a revista ideal pra ler no banheiro. A gente até evita por fotos de mulher pelada pra não desviar o foco. Nas casas de vários amigos meus tem edições da Jararaca disponíveis no quartinho pra hora do número 2. Mas a notícia mais incrível é esta: agora que a Jararaca tem site, tem muita gente levando o notebook pro banheiro!!!

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Hein?


O que é que faz a gente escrever? É angústia precisando ser lavada em público? É vontade de falar sem saber pra quem e nem mesmo se esse quem a gente não sabe quem vai ler ou não? É necessidade de atenção? é obrigação? É só mais uma rima em ão? Não sei, mas o fato de agora ter um blog me dá vontade de escrever mesmo sem ter o que dizer, então eu escrevo. Mas já parei, pronto.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Orlando em Piracicaba


Orlando Pedroso, um dos maiores ilustradores brasileiros, cartunista premiado, laureado, lavado e enxaguado com confort, e que além de tudo é gente fina pra caramba, porque lá do olimpo olha pros pobres aqui de baixo e colabora com a Jararaca Alegre!!! vai ser homenageado no Salão de Humor de Piracicaba deste ano, comemorando 30 anos de atividades. Orlando, Gilmar, Fernandes e Fausto, um quarteto fantástico do desenho, estiveram em Caratinga no Salão de Humor de 2006 e eu fiz questão de pedir a Diesel emprestada (a mega boate da cidade) pra fazer o Rock Humor, uma festa em homenagem a eles, com Cabeto & the Alligators e os Bitoustones. A festa foi boa... agora chega o convite pra Piracicaba, e tô repassando pros 5 leitores comprovados deste blog, segundo auditoria de Price Whitehouse Fingers. Acho que se a gente alugar uma kombi dá pra ir todo mundo.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

É pauleira


Foram dois eventos consecutivos, em duas cidades diferentes, com uma semana de diferença entre um e outro. O Pink Floyd em Caratinga dia 16 e a Festa no quintal em BH dia 23. Ambas comemorando o site da Jararaca. As fotos já devem estar sendo postadas no site, na seção Rock Rolow, vê lá... Foi dureza mas muito compensador, porque as duas festas foram muito boas, só quem foi mesmo pra dizer. Quem não foi, tudo bem, vai ter mais.


Da Festa no Quintal, fica o agradecimento a todos que ajudaram, e um abraço bem grande pros anfitriões Urlenise e Nivaldo, donos do Quintal Pampulha, um dos espaços mais nobres (porém antiesnobes) daquele bairro. Que ambiente pra uma festa! Conhece não? Veja as fotos da festa ou entre no site: http://www.quintalpampulha.com.br/. Ficamos mesmo honrados de eles terem aberto sua casa pra gente ir lá bagunçar tudo. E bagunçamos com força!!! E ao Chocolatti e ao Catitu, que ajudaram a chamar o povo. E ao grupo Genteminha, caratinguenses da gema que fazem a festa. E também a Cabeto & The Alligators, Quarteto Namastê e Auder Jr., que comandaram a música. E à Mariana, que atendeu ao convite. E ao Nando, que emprestou o som. E ao Robert, que sem ele não teria site. Mas festa teria. A gente já fez festa de lançamento da revista sem ter revista, por que não faria uma festa de lançamento do site sem site?


Tem mais gente pra agradecer, mas não é gente enjoada não, não vai reparar se eu deixar de citar, é que já tá ficando comprido demais.


Agora voltando às atividades normais, quem sabe eu não consigo manter este blog em movimento? Porque blog tem de ser atualizado sempre né. E eu nunca tive muito saco pra blog. Mas minha amiga Renata Marques Cordeiro tem. O blog dela é uma obra de arte. A menina escreve pra caramba. E quase todo dia. http://www.extraeordinario.blogspot.com/. Me ajuda aí Renata...




quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Do mimeógrafo à internet: essa cobra promet


A gente fazia um jornalzinho que falava dos colegas, dos professores, de rock, de festa, de coisas interessantes que estivessem acontecendo no momento. Era mimeografado, e na hora do recreio, quando tinha uma edição nova, tava lá, todo mundo em grupinhos lendo um exemplar pelo pátio do Colégio Estadual de Caratinga. Poucos exemplares, um pra cada turminha de 4, 5...

A gente pegava a grana dos patrocínios e das vendas (é, ele era vendido) e torrava tudo. Jogando sinuca, tomando sorvete, refri e comendo salgadinho, pizza e chocolate; tomando cerveja e pinga com cu-de-burro (algum tempo depois), comprando calça levi's, discos de vinil do Rush e do Casa das Máquinas, indo pra praia (tinha edições feitas especificamente com este fim).

A gente estava nos anos 70.

A gente juntava os aparelhos de som da casa de cada um, gambiarrava tudo e fazia festinhas com o nome de Jararaca Som Discoteque. Eu falei que estávamos nos anos 70?

A gente fumava maconha, tomava bolinha, cheirava lança perfume e tomava chá de cogumelo (essas eram as drogas que a gente conhecia). E tomava bomba no fim do ano porque não dava pra reter informação.

A gente participava de todos os eventos culturais de nossa cidadezinha na época: festivais de música, maratonas culturais, encontros de ausentes, teatro no colégio (gremio estudantil), eleições do Centro dos Estudantes.

A gente entrava em tudo de graça também com uma carteirinha de imprensa que a gente mesmo fez, com decadry, caneta de nankim e xerox bem pretinho. Até num show do Alceu em BH a gente conseguiu entrar com a carteirinha da Jararaca Alegre.

Hoje, a gente se encontra sempre. Sempre que tem uma edição nova da revista Jararaca Alegre, ou um livro novo, ou agora com o lançamento de um site. Aí a gente tenta reunir todos da gente que estiverem ao alcance. Aí a gente se diverte pra caramba.

Sábado passado, em Caratinga, a gente fez uma festona, reunindo duas bandas da gente: Cabeto & The Aligators e Quarteto Namastê. E levamos também um som que fazia a cabeça da gente naquela (nessa) época: uma turma de BH chamada Pink Floyd Reunion que toca músicas do... você sabe quem.

Aí a gente viu uma coisa tão legal. Tava lá a gente, os filhos da gente e em alguns casos, os netos da gente. E os pais de alguns da gente também estavam lá. A festa começou às 2 da tarde, no Stillo Festas e Eventos, gentilmente cedido pelo nosso amigo Rafa, e terminou às meias noite. Teve até eclipse, incrivelmente bem na hora em que o Pink Floyd Reunion tocava musicas do The dark side of the moon. E a gente viu todo mundo se divertindo muito. Hoje, 33 anos depois da primeira edição da Jararaca Alegre, a gente viu todo mundo se divertindo do mesmo jeito que a gente se divertia nas festas que a gente fazia nos terraços das casas da gente. Parece que só o tempo passou, mas as coisas boas, pequenas, simples, como musica, amizade, companheirismo, carinho, respeito, fraternidade, todas elas estavam lá, igualzinho a gente sempre gostou, igualzinho.

Por isso que a gente tá junto até hoje. Trinta e tantos anos de amizade. Trinta e tantos anos de muito rock'n'roll cuja única regra é: curte aí, camarada, perturba não. Quer uma mão?

E a gente vamos por aí. Pra mais outras e outras. Porque embora pessoas achem isso uma caretice, a gente não liga. Porque a gente é feliz e não faz questão de provar nada pra ninguém. E nunca repeliu ninguém que quisesse ser feliz também, junto com a gente.

Bem vindo ao blog da Jararaca Alegre.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

FESTA NO QUINTAL

Amigos,

vamos fazer uma festa no Quiantal Pampulha, cedido pelos nossos amigos Nivaldo e Urlenise, para reunir amigos, ouvir musica boa ao vivo (MPB, pop rock e rock classicos), conhecer o novo site da Jararaca Alegre, ganhar exemplares da Jararaca e da revista Os Impublicaveis (os novos parceiros da cobrinha), degustar pratos preparados especialmente para nós, enfim, uma tarde/noite de muita alegria e confraternização.

O Nivaldo preparou um cardápio e vamos ter a participação das bandas Namastê (Flavio Boca e banda) com pop rock e MPB, Alligators (Cabeto e banda), com rock anos 60 e jovem guarda, e canjas das bandas covers de BH.

O convite custará R$ 50,00 e inclui o cardapio anexo, mais as revistas. Como não temos um ponto de vendas, basta depositar o valor na seguinte conta: Banco do Brasil / agência 3014-7/ conta corrente 24137-7, e apresentar o recibo na entrada da festa (será o ingresso). Pedimos confirmar o depósito retornando este e-mail, para que possamos saber ao certo quantas pessoas estarão presentes. Qualquer duvida basta responder este e-mail, e se quiser confirmar presença por telefone basta ligar para o Quintal: (31) 3443-5559 ou comigo: (33) 9191-0021.

Espero contar com você na nossa festa, estamos caprichando muito.
Obrigado e até lá

Camilo Lucas





CARDÁPIO